[Resenha] O Demonologista

10/21/2016


Livro: O Demonologista
Autora: Andrew Pyper
Páginas: 325
Ano: 2015

Sinopse: "A maior astúcia do Diabo é nos convencer de que ele não existe", escreveu o poeta francês Charles Baudelaire. Já a grande astúcia de Andrew Pyper, autor de O Demonologista (DarkSide® Books, 2015), é fazer até o mais cético dos leitores duvidar de suas certezas. E, se possível, evitar caminhos mal-iluminados.O personagem que dá título ao best-seller internacional é David Ullman, renomado professor da Universidade de Columbia, especializado na figura literária do Diabo - principalmente na obra-prima de John Milton, Paraíso Perdido. Para David, o Anjo Caído é apenas um ser mitológico. Ao aceitar um convite para testemunhar um suposto fenômeno sobrenatural em Veneza, David começa a ter motivos pessoais para mudar de opinião. O que seria apenas um boa desculpa para tirar férias na Itália com sua filha de 12 anos se transforma em uma jornada assustadora aos recantos mais sombrios da alma.Enquanto corre contra o tempo, David precisa decifrar pistas escondidas no clássico Paraíso Perdido, e usar tudo o que aprendeu para enfrentar O Inominável e salvar sua filha do Inferno.Este é um daqueles livros que você não consegue largar até acabar a última página, ainda que vá precisar de muita coragem para seguir em frente. O Demonologista ganhou o Prêmio de Melhor Romance do International Thriller Writers Award (2014), concorrendo com autores como Stephen King. Entrou em diversas listas de melhores livros de 2013, foi finalista do Shirley Jackson Award (2013) e do Sunburst Award (2014), chegou ao topo da lista dos mais vendidos do jornal canadense Globe and Mail e foi publicado em mais de uma dezena de países.

"Chame como você quiser, mas são só nomes diferentes para a solidão. É o que deixa a escuridão entrar."

Se você busca um livro que irá falar de demônios e suas possessões não é o foco desde livro. Aqui iremos conhecer o renomado professor David Ullman, demonologista que leciona na Universidade de Columbia dando aulas de literatura religiosa, e seu foco é o poema de John Milton (Paraíso Perdido). Para ele, Deus e demônio são pura mitologia, até que o inesperado acontece.
David recebe uma visita que o pede para que viaje a Veneza, apesar de achar tudo estranho ele acaba indo e leva junto sua filha Tess que acaba "sumindo" após David presenciar uma cena de possessão. 
O livro é narrado em primeira pessoa e deixa dúvidas no leitor de que o que ele está falando é de fato real ou é pura imaginação diante da perda. Até o próprio David tem essa dúvida.

"Não há realidade e sim versões da realidade."

Paralelo a isso a melhor amiga de David, O'Brien está com câncer terminal e ele não quer envolvê-la no que está acontecendo, mas ela acaba participando dessa busca incansável dele pela filha e vão viver momentos atormentadores, pois o inominável parece ter um objetivo para o demonologista.

"Às vezes, os monstros são reais... Mesmo se eles não se parecem com monstros."

E o final não foi como eu havia imaginado e me deixou necessitada de algumas explicações sobre os últimos acontecimentos, mas isso não vem a prejudicar a leitura do livro, pelo contrário dá uma instigada no leitor. 

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